sexta-feira, 29 de abril de 2011

II SEAT - Simpósio sobre Educação Ambiental e Transdisciplinaridade na UFG

II SEAT - Simpósio sobre Educação Ambiental e Transdisciplinaridade Local de Realização:
Câmpus II da UFG

Data de Realização: 18/05/2011 - 20/05/2011

Para mais informação acesse:
Website: http://www.iesa.ufg.br/

Acidente Nuclear no Japão não mudará cronograma de Angra 3

Acidente no Japão não mudará cronograma de Angra 3, diz Tolmasquim



RIO - O acidente com as usinas nucleares de Fukushima, no Japão, não vão afetar o cronograma de construção da usina Nuclear de Angra 3, obra que está em andamento no sul do Estado do Rio de Janeiro. A afirmação é do presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Maurício Tolmasquim, para quem a construção de outras quatro usinas nucleares, atualmente em estudo pelo governo, pode ser adiada, mas dificilmente descartada.
"A gente fará isso depois de ver o que está acontecendo no mundo. A gente tem tempo. É uma questão de ver com calma e fazer isso a seu tempo. A gente tem outros recursos que podem ser utilizados e tomar essa decisão no momento adequado", disse Tolmasquim, acrescentando que nunca houve uma data estipulada para a construção das quatro novas usinas. "Tem que discutir a questão de tecnologia, de segurança, de localização para depois colocar um cronograma", afirmou.
Tolmasquim, que participou do Fórum Econômico Mundial para a América Latina, no Rio de Janeiro, disse ainda que a entrada da Vale na usina de Belo Monte, que será construída no rio Xingu, no Pará, atende a uma demanda antiga da empresa, que demanda energia para suas operações na região.
"O bom é que a Vale é uma empresa sólida e dá mais robustez ainda ao consórcio. É uma maneira tanto de fortalecer o consórcio, quanto de atender a algo que a Vale sempre quis", disse Tolmasquim, lembrando que a mineradora participou de um consórcio derrotado no leilão de licitação da usina.
O presidente da EPE negou que a mudança anunciada na presidência da Vale - com a substituição de Roger Agnelli por Murilo Ferreira - tenha relação com a entrada da companhia no consórcio. Tolmasquim também explicou que a mudança no consórcio responsável por construir Belo Monte não terá influência no andamento do licenciamento ambiental do projeto.
"O licenciamento depende das condicionantes da licença prévia e quem tem que julgar isso é o órgão ambiental, o Ibama", destacou.
(Rafael Rosas | Valor)


Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/economia/mat/2011/04/29/acidente-no-japao-nao-mudara-cronograma-de-angra-3-diz-tolmasquim-924345856.asp#ixzz1Kx9gbVTl
© 1996 - 2011. Todos os direitos reservados a Infoglobo Comunicação e Participações S.A. .
Autoridades e especialistas discutem Rio+20 no Itamaraty
Fonte: Correio do Estado  29/04/2011 12h23

Os ministros das Relações Exteriores, Antonio Patriota, e do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, promovem no Palácio Itamaraty, no Rio, uma mesa-redonda com 37 autoridades e especialistas para discutir os temas da conferência Rio+20 sobre desenvolvimento sustentável, que acontece no ano que vem.
No discurso inaugural do encontro, Patriota afirmou que "há uma expectativa elevadíssima da comunidade internacional em relação à conferência, e o Brasil está particularmente bem posicionado para sediá-la".
A Rio+20 acontece 20 anos depois da Rio-92, que reuniu chefes de governo de todo o mundo para discutir o desenvolvimento sustentável. Entre os participantes da mesa-redonda desta manhã, está o senador Fernando Collor (PTB-AL), que era o presidente da República na época da Rio-92.
Também estão presentes, entre outros, Achim Steiner, diretor-executivo do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma); o secretário estadual do Meio Ambiente, Carlos Minc; os senadores Jorge Viana (PT-AC) e Cristovam Buarque (PDT-DF); e os deputados federais Alfredo Sirkis (PV-RJ) e Sarney Filho (PV-MA).
Steiner disse que o Brasil não deve ser apenas um anfitrião para a Rio+20, mas assumir uma posição de liderança escorada na sua importância para o meio ambiente e para a economia mundial.
"Há um grande ceticismo sobre organismos multilaterais. Um dos maiores riscos é subestimar as expectativas sobre os resultados dessa conferência. O primeiro desafio do Brasil é ajudar a formar uma visão que seja ao mesmo tempo pragmática e ambiciosa", afirmou o dirigente das Nações Unidas.
Steiner defendeu que o Brasil busque meios de ampliar a participação do setor privado e da sociedade civil no Rio+20.